AMEAÇA DE PARTO PREMATURO - Segunda intercorrência da minha gravidez
Uma gestação normal pode variar entre as 37 e as 42 semanas. No caso de um parto prematuro o bebé nasce antes das 37 semanas.
Ameaça de parto prematuro é apenas isso, uma ameaça! Pode surgir associado a alguns sinais ou sintomas:
- Contrações frequentes
- Alterações na secreção vaginal
- Pressão pélvica
- Dor lombar
- Cólicas menstruais
No caso de aparecimento de algum dos sintomas deve procurar um obstetra.
As causas de um parto prematuro ainda são questionáveis e, só uma pequena percentagem dos partos prematuros tem explicação científica.
A melhor forma de prevenir um parto prematuro é manter uma gravidez vigiada.
O MEU TESTEMUNHO
No meu caso, a ameaça de parto surgiu às 27 semanas, detetada numa consulta de rotina. Na avaliação do colo do útero, este estava muito curto/fino para o tempo de gestação. A nível de sinais ou sintomas, sentia a barriga endurecida, mas associavam sempre ao movimento dos bebés. As causas da ameaça de parto nunca ficaram esclarecidas, embora apontassem o facto de ser uma gravidez gemelar.
Quando digo que a melhor forma de prevenir é ter uma gravidez vigiada, é porque quanto mais vigiada for, menores são as consequências de uma ameaça de parto prematuro.
No meu caso, considero que fui observada a tempo dessa ameaça de parto não ter passado disso mesmo… uma ameaça! As consequências visíveis foram um internamento de 5 semana em repouso moderado e o medo constante dos meus bebés nascerem antes do tempo considerado seguro para nascerem. Com muita fé, paciência, profissionalismo da equipa de obstetrícia da maternidade Daniel de Matos, apoio de familiares e amigos… tudo correu bem!
Para as mães que tiverem ameaça de parto prematuro com internamentos prolongados, aconselho muita calma, pois cada dia de internamento é uma conquista… cada dia a mais que mantemos o nosso bebé dentro da nossa barriguinha é sinal de saúde para ele! Os seus pulmões precisam de ficar bem maturados/fortes/desenvolvidos porque, normalmente, só a partir das 32 semanas é que conseguem respirar de forma autónoma.
Para as grávidas, em geral, não tenham medo de se queixar nas consultas de rotina… mesmo que considerem um sinal ou um sintoma insignificante, comuniquem na mesma ao obstetra.
O tema de hoje foi um pretexto para introduzir os próximos temas!
Próximo tema – Parto Prematuro: como lidar com essa realidade?!